quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O Poder dos Cinco Animais Chineses Sagrados

Segundo a tradição chinesa, o Universo é uma das expressões do Tao. Muito foi escrito para tentar definir o Tao. Lao-Tsé, na sua obra To Te King, sintetizou que: “O Tao que pode ser definido não é mais o Tao”. Entretanto, Henri Borel na sua obra sobre o taoísmo “Wu Wei, a Sabedoria do Não-Agir”, assim definiu o Tao através do seu personagem principal do livro, o próprio Lao-Tsé: “Em poucas palavras, poderia dizer que o Tao não é senão o que vós, estrangeiros, entendeis por Deus. (...) Observa que ambos são designados pelos mesmos atributos. O Tao é o Único, o Absoluto, o Princípio e o Fim. Ele compreende tudo e tudo a ele retorna”.
O Tao, portanto, antecedeu a criação. Esse vazio pleno de potencialidade foi fecundado pelo desejo da criação do Universo, que se manifestou em duas forças opostas e complementares: o yin e o yang. O entrelaçar ininterrupto dessas duas forças polarizadas gerou o chi, ou “respiração cósmica”, a energia primordial. O yin é representado pela cor escura e simboliza o feminino, suave e receptivo. O yang é a força masculina, luminosa, ativa e criativa. Os chineses usam uma metáfora poética para designar o yin e yang: eles são os pais do Universo e o chi, o amor que os une.
O yin e o yang são forças que se manifestam fisicamente na Natureza, através de cinco elementos: fogo, terra, metal, água e madeira. Esses elementos formam ciclos, que podem ser de nutrição (construtivos) ou de controle (destrutivos). O ciclo construtivo é: a água nutre a madeira, a madeira produz o fogo, o fogo aquece a terra, a terra gera o metal, o metal enriquece a água. O ciclo destrutivo é: o fogo derrete o metal, o metal corta a madeira, a madeira controla a terra, a terra absorve a água, a água apaga o fogo.
Esses cinco elementos estão associados aos cinco animais sagrados, cinco formas ou símbolos, cinco cores e cinco direções cardeais.

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